Ele ganhou um caderno forrado com estamparias, caderno pautado em linhas vazias, prontas para ser infladas com o veneno dos acontecimentos: tickets de cinema, postcards em dedicatórias, recortes, recadinhos e o nome daquela caixa de bombons. Escrever passa a ser o ensaio diário de pronunciar o nome dele sob o silêncio de letras garrafais.
O derrame da tinta do tempo sobre o exercício findo de tocar tua brancura de pele em folhas soltas no ar.
A você devolvo um retorno encadernado.
quinta-feira, abril 8
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