Ele tem aparecido tão pouco que desta vez resolveu deixar a cara descoberta: vestiu as plumas de gala diante do piano, sorveu algumas notas no cálice da boca e abraçou o silêncio.
Muito ocupado por aqui, tantas paisagens outras que não consegue compreender esta poesia entre o verde e o cinza, um sol que nunca aparece porém radiante em um olho que pisca. Língua que rasga o ar e acaricia rouca garganta pedindo o beabá.
Tudo é estranho, tudo é casa.
E renasce.
quarta-feira, maio 19
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