apagar tudo com todas as forças, não deixar vidas nem rastros, descer a borrasca lavando os passos, a mais pura vingança contra os dias, aniquilar cada grão e as suas poeiras, assentar um vazio e o deserto, um nada pra ninguém, rasurar sem olhar pra trás, extinguir com mais tinta, contaminar o fundo com o surdo eco
deste derrame
quinta-feira, maio 28
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quanto será que vale o nosso silêncio, né, amigo?
ResponderExcluirEu não sei qual o valor do meu, só sei que cansa calar. Mas falar também cansa, a voz que sai quebrando tudo às vezes fica muda por medo de mudar algo bem aqui, por dentro.
Seus textos às vezes são portas abertas para mim mesma.
bjs grandes e muito sucesso pra você, sempre, na sua vida, nas suas artes, nos seus palcos, em tudo.
Cynthia