segunda-feira, novembro 16

projétil

Olhar pra você não é propriamente ter um espelho, mas o reconhecimento de um tempo onde havia algumas esperanças e nenhuma certeza, uns pequenos fracassos a cada passo, as malas prontas para a fuga, um sorriso que hoje não se estampa, as esquinas de sábado no corujinha, pernas bambas pra que te quero, pois tem os cabelos que me faltam.
Teu retrato, meu teatro.

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