sexta-feira, julho 22

no fim de tudo

por que não põe pra passear
aquele disco
aquele cisco no circo em teus olhos
por que não apela ao pelo da memória
e não deixa
esta mecha
este ponto de luz na rua da retina
velar o verso escondido

assim talvez esbarre
na barra da saia
de uma canção

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