domingo, agosto 21

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talvez atrás do par de óculos e dentes cerrados, quem sabe no franzir silencioso e solar, no clique sobre a linha dos dedos que apontam o branco adiante, naquele mudo canto de esquina logo ali, na próxima parada sob a espera de um sinal de alerta, na soma acumulada em tempos nebulosos, pode ser no descuido da palavra que entrega muito bem alguma coisa boa e não tão fácil assim, pois tem o deleite de um fim que não se quer

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