quinta-feira, março 15

vermelho branco

depois de tanto tempo calado, ocupado com outras línguas, retoma a frase e continua a palavra, busca o tato das letras, corre em linha solta as delícias do longe e seus perigos, solta na tela as garras felinas de um medo por não conseguir mais, ou por pensar menos, no sabor de plástico sob os nós em pingos fartos, o segredo do segredo na máscara em flor, armadilha dos olhos, uma ressaca de verbos.
depois de tanto.

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