quarta-feira, abril 22

self-portrait

Ao esperar uma resposta ele dorme com a pergunta, ruminante. Muitas vezes, passam-se duas horas até quedar o sono, falso. Fica como uma valsa renitente, música de comercial que gruda no céu da boca e só com aguarrás saem os resquícios. Daí surge uma outra pergunta: se ele não dorme por esperar um sinal ou pela morte iminente do ponto de interrogação.

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