quarta-feira, março 17

à moda antiga

você acorda, meu querubim
dos teus sonos profundos
que sequer te dão o desfrute
de um sonhar mais intenso

você acorda, meu querubim
e não se lembra de nada
da minha mão sobre tuas asas
sorrindo pelo alçar do seu voo

você acorda, meu querubim
sem uma lembrança sequer
das tuas andanças noturnas
sobre minhas veredas d'alma

você acorda, meu querubim
sem qualquer preciso despertar

porque o meu amor enfim
é alimento de teus sonhos
em um sopro desperto de vida

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