quarta-feira, março 17

à parte

Ás vezes este surto compulsivo dele escrever o mesmo tema, ficando obsessivo com a imagem dele que invade a trilha dos segundos. Falar dele é um ritual diário diante de cada paisagem sob a esquina da vírgula, onde se toma um respiro para o engate de mais uma caminhada. Surge um olhar vestido em pulôver rosa, voz de aeroporto no embalo de um cigarro baforando que à noite todos os gatos são fados. É fato fadado à escrita de um destino, enfeite de vida comezinha.

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